quarta-feira, 20 de junho de 2012

AS DUAS VERTENTES NA PSICOLOGIA

No ambiente da ciência conservadora, com o juízo do rigor, se afina a resistência à praticidade da hipnose.
Qual seria a justificativa plausível para que determinados profissionais sejam atraídos por procedimentos que há muito se tornaram inviáveis. Sabemos que a hipnose, no século XIX e princípio do século XX, foi muito  utilizada na medicina e na psicoterapia e depois abandonada.
Pois bem, então brindemos à Robles,T.
"A hipnose moderna tem seus antecedentes nos anos trinta , em Nancy, França. Na escola de Nancy (que entre outros expoentes destaca Liébault, Berheim e Coué), considerava-se que o estado de transe era um estado normal, e não patológico, como se afirmava na mesma época na Escola da Salpêtrière, em Paris, onde trabalharam Freud e Charcot. (Freud tratrabalhava com a  hipnose clássica-,... onde se propunha que o papel do hipnotizador consistia em induzir no sujeito um estado em que estivesse receptivo às suas sugestôes, o transe...) [porém, não obtendo progresso e aliado à sua genialidade incrível desenvolveu outra variante, a associação livre]. Em Nancy, propunha-se que a mudança se produzia de uma forma não consciente, através da imaginação e sem intervenção da vontade. Propunha-se, também, que as sugestões operam somente quando encontram, na pessoa que as recebe, um eco interno e, nesse sentido, são auto-sugestões.
De acordo com os princípios de Nancy, nos anos cinquenta, Milton H. Erichson, psiquiatra norte-americano, desenvolveu as técnicas hipnóticas clássicas, dando-lhes um novo sentido, e organizou outras novas. Incorporou todas elas como parte de um estilo de comunicação em geral e de comunicação terarêutica em particular, eliminando a formalidade e os rituais da hipnose clássica, de modo que se chegou a falar que Erichson fazia hipnoterapia sem transe. Suas contribuições à hipnose moderna foram fundamentais, a ponto de se considerar como sinônimo a hipnose ericksoniana."

(matéria em construção)

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