sexta-feira, 16 de abril de 2010

O RENASCIMENTO DO PENSAMENTO ANTIGO

   Por mais que se possa ter a opinião de que nossa atitude seja alienada, argumentamos que a própria reflexão que nos comove é ela mesma que nos coloca no lugar do viajante que detém, por ora, "a chave do edifício da vida e da morte".
No entanto, a incerteza nos confunde na indecisão, assim ocorre quando assumimos a identidade de agente da proposição e somos conduzidos ao esmorecimento da força que move nossa crença.
   Haja convicção no desejar, com o desejo que qualifica a ambição; ambição que demandam capacidades latentes, existentes de nós mesmos!
   No ser vivo, a Consciência é proporcional à complexidade de sua fisiologia, mas com o surgimento do sistema nervoso, a sua magnitude é mais significativa ainda.
   No que tange ao Espírito, sabe-se que o dito que se refere à simplicidade e inocência [e ignorância] no estágio inicial de sua existência, é assim como qualquer coisa da natureza - do complexo é gerado o simples, e o simples, no devir, tornar-se-a complexo.
   Quando nos apoiamos na existência de um Espírito Imortal (acima de qualquer hipótese), é porque optamos por um pressuposto que sustenta tal propósito, que norteia nosso pensamento, no qual o indivíduo deixa de ser uma mera produção determinista do cérebro e do meio ambiente, para assumir o princípio da existência de uma identidade totalizante de "Consciência A Priori", e anterior à identidade do presente: fator psíquico real, do qual o nosso corpo físico constituiu-se num todo.
De antemão, estamos estabelecendo um modelo de pensamento sobre a vida, escavando nas entranhas da história as posições mais antigas da realidade dos fatos e das idéias mais potentes, que hoje felizmente as investigações corroboram com a veracidade, outrora sepultada nos escombros da indiferença e do desuso.
   Contudo, o nosso propósito não é o de fortalecer a consistência da controvérsia entre o materialismo e o espiritualismo, ou em dizer que o espiritualismo está com toda razão e que o materialismo deva ser remetido ao buraco negro. Porque a Consciência explora a arena que lhe cabe enquanto peso e medida, e o que vale é a condição de absoluta importância de ambas as faces do conhecimento.
(texto em revisão)

sexta-feira, 9 de abril de 2010

A NEGAÇÃO DA NATUREZA É IMPRUDENTE

Nascemos, crescemos e aprendemos seguir o rhythmos estabelecido pelo curso das eventualidades humana. Recentemente emergimos da condição estritamente agrária e saltamos prodigiosamente para o domínio da cibernética. É a condição humana inventada pelos sonhos do futuro.
Ao homem, talvez nunca lhe ocorrera, tão determinado, preocupar-se com a natureza de modo igual como dos instantes atuais. Isso, por certo, a percepção lhe vem ao conforto da idéia da sua preponderância neste imenso ecossistema de que participa.
Platão dizia que o Amor é o Princípio que deu origem ao Cosmo.
Portanto, o Amor está diluído na Totalidade;
Ele está estabelecido na Ordem ou Lei da Natureza.
Podemos afirmar, contudo, que é o substrato da Natureza Física Aparente e da Natureza Psicológica -do mundo e do homem-, é o Bem.
Sendo assim, o homem só será Feliz harmonizando-se com essa Lei.
Esse destino está permeado no homem e cremos que este momento prescreve essa tomada de consciência, de que o Amor se encontra na raiz de sua própria essência;
O Amor se encontra no princípio da existência aguardando a sua evocação.