terça-feira, 12 de julho de 2016

               


GENESIS

                               A queda original do homem
                               A perda do Paraíso

A perda do Paraíso é o nascimento da consciência lógica/racional
em detrimento da consciência divina/espiritual.
O espírito (ou mônada) é atraído para a necessidade da experiência
física, do organismo regido pelo instinto animal,
ocorrendo assim uma espécie de forjamento de sua essência.
É como a barra de ferro,
que levada ao fogo, é sovada em bigorna,
com  finalidade da maior dureza e forma, tornando-se,
por fim, uma ferramenta útil.
Pela carne, o espírito cria movimento e se envolve com
a Lei da Natureza e desta feita, caminha  na trilha da
conscientização de um novo estado de ser.
A mônada-espírito, então se desloca de uma condição de estado absoluto latente
para o estado relativo manifesto.

                              O castigo
                              O homem é sujeito às intempéries 
                              da sobrevivência
A Engenharia Psíquica Superior constatou que não seria viável
derivar de apenas uma única vida corpórea o cabedal lógico
necessário para amadurecer e emancipar a mônada-espírito, mas,
ampliar a sua consciência relativa.  
Para resolver o problema destinou à mônada-espírito a
condição aleatória de muitas mortes e renascimentos, em
conformidade com a necessidade de ser atraída ao organismo
biológico.
Assim se constitui a reencarnação, importante manobra
da engenharia cósmica para a formação da estrutura inconsciente da
personalidade.
De fato, se verifica que o pensamento inconsciente
é que diz a verdade a respeito dos atributos de nossa
individualidade.